10 novembro 2012

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra.


  Eu tenho Orgulho de ser Brasileira e  vergonha, ao mesmo tempo. Sim, vergonha! Vergonha de um país que onde uma emissora de TV paga milhões de reais para deixar uma pessoa magra, vergonha de ver crianças trabalhando (sendo exploradas), vergonha de um Governo que ''aceita'' a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Não precisamos ser índios, especialistas para entender que tudo isso é um erro.
  Vergonha de saber que um país rico com suas belezas não protege a Natureza, não protege os nossos Índios...
 Como eles vão viver?
 Onde vão morar?
  Claro que a nossa 'Presidente' não pensou nisso, queria ver ela no lugar deles, queria que ela visse de perto o sofrimento de cada um.
  O documentário é emocionante, vale muito a pena assistir e em cada depoimento paramos para refletir.




[MEU TEXTO]

09 novembro 2012

''Cerca de 800 crianças e professores de 14 escolas se posicionam em uma praia de Hong Kong e formam o desenho de um golfinho e a palavra 'Proteja'. A ação foi feita para elogiar o governo quanto à decisão de banir a pesca de golfinhos com rede na região.''





08 novembro 2012

Fernando de Noronha


 Fernando de Noronha é um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco, formado por 21 ilhas e ilhotas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a 545 km da capital pernambucana, Recife, e a nordeste do estado do Rio Grande do Norte. Constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado. A ilha principal tem 17 km² e fica a 545 km do Recife e a 360 km de Natal.

  Desde a sua descoberta por Américo Vespúcio em 1503, embora já figurasse em um mapa do cartógrafo espanhol Juan de La Cosa datado de 1500, Fernando de Noronha tem uma história que intercala períodos de esquecimento e épocas mais atribuladas.
  Doada em 1504, sob a forma de capitania hereditária, ao português Fernão de Loronha, que teria financiado a expedição de 1503, a ilha jamais foi ocupada por seu donatário, ficando praticamente abandonada por mais de dois séculos.
  Sua localização estratégica motivou a instalação de holandeses, no século 17 e de franceses, no século 18, motivando Portugal a promover sua ocupação definitiva, a partir de 1737, através da Capitania de Pernambuco, construindo se ali um amplo sistema defensivo com dez fortificações, considerado o maior sistema fortificado da época no Brasil.
  Transformada depois em presídio, a ilha de Fernando de Noronha ainda guarda uma história obscura até que, em 1942, durante a II Guerra Mundial, a Marinha dos Estados Unidos, em função de uma aliança militar com o Brasil, que instalou uma base de apoio bélico.
  Considerado pela UNESCO, desde 13 de dezembro de 2001, como um Patrimônio Mundial Natural, o arquipélago de Fernando de Noronha é hoje uma das joias mais raras do turismo brasileiro.

Atrações turísticas

• Algumas praias

• De um lado está o Brasil. Este é o "mar-de-dentro", com 10 praias, duas baías desfrutáveis; uma especial, onde não se pode entrar: a Baía dos Golfinhos. Um mar tranquilo a maior parte do ano, protegido dos ventos, permitindo o acesso de uma praia à outra, em passeios cheios de beleza e aventura.

- Baía de Santo Antônio: Conhecida como porto, é o local de embarque dos barcos de passeio e mergulho. Possui uma pequena praia de areia branca com muitos barcos. De alguns pontos permite uma belíssima vista do mar de dentro e ilhas secundárias.
- Praia da Biboca: Não é uma área para banhos. Localizada abaixo da Fortaleza dos Remédios, é formada por pedras negras, que comprovam a origem vulcânica da ilha. Essa área compõe admiravelmente a paisagem vista do alto do Forte e permite caminhadas na maré seca, apesar das dificuldades que apresenta. Muitos vestígios de naufrágios costumam ser aí encontrados.
- Praia do Cachorro: Bela praia, muito verde e tranquila. Junto a ela estão as ruínas do antigo Parque de Sant’Ana, sendo hoje o “terminal turístico do arquipélago”, com bares, central de artesões e artistas e o Museu Noronhense.
- Praia do Boldró: Excelente para banho, com larga faixa de terra e, na maré alta, ondas apropriadas para o “surf”. Durante o pôr do sol no mirante é uma atração a mais. À noite, dançam-se diversos ritmos todos os dias no bar do mirante.
- Praia do Americano: Pequena e deserta é procurada exatamente pela sua privacidade. É assim chamada por estar incluída na área usada antigamente pelos americanos no Posto de Observação de Teleguiados, na vizinha Praia do Boldró. No período militar, esta praia também era reservada, sendo proibido seu uso por ilhéus.
- Praia do Bode: Um caminho antigo, em pedras, leva a essa praia calma, com piscinas em pedras, onde uma pedra de grandes proporções (a Pedra do Bode) serve como mirante. Daí costuma partir incursões às praias vizinhas.
- Praia da Quixabinha: Uma praia pequena, situada entre a Praia do Bode e a Cacimba do Padre, é sossegada na vazante e agitada na maré alta, sendo excelente para banhos.
- Praia da Cacimba do Padre: Linda e deserta, nesta praia estão os rochedos Dois Irmãos, à beira-mar. Uma cacimba de água doce foi descoberta por um padre, daí o nome. Dizem que “quem bebe dessa água jamais esquece Noronha, tendo que voltar um dia”.

- Baía dos Porcos: Pequena baía, lindíssima, entre as praias da Cacimba do Padre e a baía do Sancho, é de acesso difícil. A escalada é compensada pela quietude plástica desse pequeno e inesquecível espaço.
- Baía do Sancho: Baía de águas límpidas e fundo de areia é uma das poucas que permite a parada de embarcações para banho, sem causar danos aos corais. Isolada, limitada por uma falésia acentuada, mirante natural de onde se descortina a paisagem pode ser alcançada por três "caminhos". Coberta de vegetação e repleta de ninhos de aves, essa baía situa-se na área do Parque e por isso possui fiscalização constante.
- Baía dos Golfinhos ou Enseada do Carreiro de Pedra: A mais notória atração de Fernando de Noronha, essa baía é local de acasalamento e descanso dos golfinhos, sendo considerada "o maior aquário natural do mundo em animais dessa espécie". O acesso à Baía é proibido, limitado por bóias e cordas. Chamados "marsuínos" em livros antigos e "tuninhas" entre os presos, os golfinhos rotadores podem também ser vistos do alto da Baía, no Mirante dos Golfinhos.
- Ponta da Sapata: Não é uma região para banhos. Nessa ponta da ilha principal, está a vegetação nativa da ilha, não mexida por ser uma região íngreme e não habitada. Uma abertura, de lado a lado, na falésia, é chamada de "portão" e, de alguns ângulos, assemelha-se ao mapa do Brasil. É um dos lugares preferidos pelos mergulhadores.


• Do outro, a África. É o "mar-de-fora", com 4 praias, uma enseada, duas áreas de contemplação e um conjunto de piscinas nas rochas. Um mar agitado, acalmado um pouco em alguns pontos pelos arrecifes que retêm o mar entre as pedras. Esguichos, áreas enormes repletas de peixes coloridos, como imensos aquários, prontos para serem desfrutados.

- Praia do Leão: Situada além do açude Xaréu, é assim chamada por causa de um enorme rochedo, na forma de um leão marinho. Ao seu lado, um outro, chamado “Viuvinha”, é um santuário de aves marinhas. Na maré vasante a praia é tranquila, com piscinas.
- Ponta das Caracas: Numa ponta rochosa, estão as encantadoras piscinas naturais, no meio das pedras, às quais se chega descendo pela escarpa. Adiante, o profundo mar azul. Nas piscinas, peixes coloridos, arraias e cações formam a atração dessa área, atualmente proibida para banho pelos perigos que a descida proporciona. É área do Parque Nacional, com controle permanente.
- Baía Sueste: Local de mar calmo e suave funciona como porto opcional. Nas suas imediações está o único mangue em ilha oceânica do Atlântico Sul, uma raridade ecológica e as ruínas do Forte de São Joaquim do Sueste.
- Enseada da Caeira: Região de piscinas em pedras, rodeada de dunas (outra raridade ecológica), é uma enseada íngreme, que exige cuidados no caminhar entre pedras. Grandes números de pássaros sobrevoam a região. É área do Parque Nacional, com controle permanente e intensa vigilância.
- Buraco da Raquel: Região contemplativa tem seu nome tirado de uma enorme pedra à beira-mar, com grande cavidade, rodeada de piscinas rasas, cheias de peixes coloridos. A descida é proibida, pela suposição de que aí está um dos celeiros de vida marinha que merecem ser preservados. O nome "Raquel" é atribuído à filha excepcional de um dos comandantes militares que, em crise, ali costumava esconder-se.








28 outubro 2012

Algumas ilhas do Caribe

• Cancún



• Punta Cana 



• Barbados 

Caribe



Flora e Fauna

 A flora do mar das Caraíbas apresenta uma grande biodiversidade. Estima-se que as Caraíbas tenham 13.000 espécies de plantas e que mais de 6.500 destas são endêmicas. Algumas das plantas que se podem encontrar são a oliveira que se localiza principalmente na República Dominicana, o caimito que se espalha por toda a região das Caraíbas, o guaiaco (flor nacional da Jamaica), a ceiba (árvore nacional de Porto Rico e Guatemala) e a caoba (árvore nacional de República Dominicana).
A fauna das Caraíbas é característica do clima subtropical, principalmente influenciada pelas correntes marinhas quentes, sendo 42% das suas espécies endémica. Existem cerca de 450 espécies de peixes entre as quais se pode mencionar a barracuda, agaroupa, a moreia e diversas famílias de caraciformes. Também se contabilizam 600 espécies de aves, sendo 155 endêmicas como os todies (espécie endémica e uma das mais antigas das Caraíbas); a maioria das espécies de aves são migratórias como a mariquita-amarela e a garça verde. De acordo com a Birdlife International, em 2006 havia 29 espécies de aves em perigo de extinção em Cuba e duas oficialmente extintas.  Espécies de aves como o papagaio-de-porto-rico, a jacutinga e a pomba da espécie Columba inornata wetmorei encontram-se em perigo de extinção.
Existem 500 espécies de répteis nas Caraíbas, das quais 94% são endémicas como a iguana verde e a iguana azul, endémica da ilha Grande Caimão (ambas em perigo de extinção), a iguana de Mona, endémica da Ilha de Mona (Porto Rico), a iguana-rinoceronte própria da República Dominicana, e o crocodilo-americano espalhado pelas ilhas das Caraíbas, América Central e norte da América do Sul (em perigo de extinção), assim como diversas espécies de tartarugas marinhas como a Tartaruga-de-pente.
Existem 170 espécies de anfíbios endêmicos nas Caraíbas e de acordo com a informação da avaliação anfíbia global, em 2004 mais de 80% dos anfíbios estavam ameaçados em República Dominicana, Cuba e Jamaica, e 92% no Haiti. Espécies como o coquí dourado encontram-se em grave ameaça de extinção.
Contabilizam-se 90 espécies de mamíferos nas Caraíbas, dentro dos mamíferos nativos podem-se mencionar o golfinho, o manati, o almiqui (endêmico das Antilhas) e diversas espécies de morcegos, e a baleia-jubarte como espécie migratória. Outras espécies como a foca-monge-das-caraíbas extinguiram-se durante os últimos séculos devido à acção directa do homem. Nos últimos 1.500 anos extinguiu-se 90% dos mamíferos das Antilhas.

Ecologia

Nas Caraíbas encontra-se cerca de 9% dos recifes de coral do planeta cobrindo cerca de 20.000 milhas quadradas, muitos deles localizados ao largo das ilhas das Caraíbas e da costa da América Central. Entre eles destaca-se a Barreira de Coral do Belize, com uma superfície de 96.300 ha, que foi declarada patrimônio da humanidade em 1996, faz parte do Grande Recife Maia (também conhecido como Sistema Arrecifal Mesoamericano), que com mais de mil quilômetros de extensão é o segundo maior do mundo, cobrindo as costas caribenhas do México, Belize, Guatemala e Honduras. Atualmente as correntes de água quente colocam em perigo os recifes de coral das Caraíbas. Os recifes de coral contêm alguns dos mais diversos hábitat do mundo, mas são ecossistemas muito frágeis. Quando as águas tropicais superam os 30 °C durante um período prolongado, as zooxantelas morrem. Estas plantas providenciam alimento aos corais e conferem-lhes a sua cor. O branqueamento resultante dos recifes de coral mata-os e danifica o ecossistema. Mais de cerca de 42% das colônias de corais sofreram branqueamento completo, enquanto que cerca de 95% estão a sofrer algum tipo de branqueamento.
O habitat mantido pelos recifes é crítico para algumas atividades turísticas como a pesca e o mergulho e providencia rendas econômicas para as nações das Caraíbas de $3,1-4,6 mil milhões de dólares. A contínua destruição dos recifes pode deteriorar a economia da região. Em 1986 entrou em vigor o protocolo da convenção para a proteção e desenvolvimento do ambiente marinho na região das Caraíbas, cujo propósito é proteger a vida marinha que está em perigo através da proibição de actividades humanas que possam incrementar a sua destruição em diversas áreas. Até hoje, este protocolo foi ratificado por 15 nacionais.  Também se formaram algumas organizações para preservar a vida marinha das Caraíbas, como a Corporación para la conservación del Caribe que procura estudar e proteger as tartarugas marinhas, e educar a população a cuidar delas.
A água descarregada pelo Orinoco durante os meses de chuva gera grandes concentrações de clorofila na zona oriental do mar.

 Foca-Monge-do-Caribe


''Ilhas com praias de areia fina e branca, de mar calmo e azul impressionante. Além do romantismo  o Caribe também é um centro de preservação de vida animal, excelente para mergulho e esportes náuticos.''

24 outubro 2012

O que fazer para salvar a floresta?


O Brasil precisa adotar imediatamente um programa nacional de combate ao desmatamento na Amazônia, com apoio financeiro da comunidade internacional.
O programa criaria uma força-tarefa interministerial, com a participação de entidades representativas da sociedade civil e dos setores produtivos, para deter o avanço do desmatamento e reduzi-lo a zero.
Entre as medidas necessárias para impedir uma maior destruição da Amazônia, destacamos:
• A implementação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos em 1992 durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);
• A destinação das áreas griladas na região amazônica (que, de acordo com dados das CPI da Grilagem chegam a 100 milhões de hectares, ou 20% da Amazônia Legal) para a criação de áreas de proteção como parques e reservas extrativistas de uso sustentável;
• A implantação das unidades de conservação já aprovadas e que até hoje não saíram do papel;
• Redirecionamento do programa nacional de reforma agrária para áreas já desmatadas;
• Fortalecimento das instituições encarregadas da proteção ambiental como Ibama e secretarias estaduais de Meio Ambiente;
• Adoção de mecanismos fiscais que punam a extração ilegal de madeira e beneficiem exclusivamente a produção de madeira através de manejo florestal sustentável e certificado pelo FSC.
• Fortalecimento institucional e financeiro a projetos de manejo florestal comunitário;
• Expansão dos programas governamentais de combate às queimadas;
• Demarcação de todas as terras indígenas.
Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental já perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; África, 92%; Oceania, 78%; América do Norte, 66%; e América do Sul, 54%. No caso específico da Amazônia brasileira, o desmatamento que era de 1% até 1970 pulou para quase 15% em 1999 – em quase 30 anos, uma área equivalente à França foi desmatada na região. É hora de dar um basta nisso.
Fonte: Greenpeace
''Mesmo com a evolução da humanidade e com todos os cuidados que aprendemos a ter com a natureza, sempre existe algum infeliz que contribui para o desmatamento, não importa em qual forma, ou seja, cortando florestas ou até mesmo colocando fogo em nossas matas. Mesmo em pleno século XXI algumas pessoas ainda não têm noção alguma do que fazem.''